pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Antonio Campos "se mexe". Cobra que não anda não engole sapo.
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terça-feira, 15 de novembro de 2016

Antonio Campos "se mexe". Cobra que não anda não engole sapo.

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Como um bom rebento de Macaparana, o ex-governador Joaquim Francisco é o autor de algumas "filosofias" políticas que deixaram sua marca registrada no cenário político pernambucana. Quando estava em "banho-maria", sem uma definição do seu rumo político, se questionado pelos repórteres, costumava afirmar que estava observando a água do mar bater nas pedras para ver o formato das espumas. Por outro lado, muito antes dos pleitos, costumava manter um ritmo de quem estava em campanha, pois, segundo ele, cobra que não anda não engole sapo. Sou instigado a lembrar dessas tiradas do ex-governador quando vejo as intensas movimentações do escritor Antonio Campos, sobretudo depois dos episódios envolvendo as últimas eleições municipais de Olinda.

Confesso que alguns desses "movimentos" podem confundir os adversários. Mas, por outro lado, pode ser este mesmo o seu objetivo, posto que gato escaldado tem medo de água fria. Antonio Campos não emite nenhum sinal que pretende comprar a briga com os seus possíveis desafetos dentro do PSB por "fora", mas nas instâncias internas da agremiação. Aproxima-se dos históricos, defende o "legado" de outrora da legenda, principalmente aquele legado forjado numa época em que o avô, Miguel Arraes, ainda era vivo. Isso não o impede, entretanto, de continuar construindo pontes com outras legendas, inclusive com o PSDB da terrinha, como a família Lyra, em Caruaru, e o ministro das Cidades, Bruno Araújo, que o apoiou no segundo turno em Olinda. 

No plano nacional, além de atores políticos estratégicos da legenda, como é o caso de Márcio França, vice de Geraldo Alckmin, em São Paulo, entabula conversas com ovelhas desgarradas, como é o caso dos ilustres representantes da família Ferreira Gomes, do Ceará, como Cid e Ciro. Ciro, inclusive, alimenta o projeto de uma candidatura presidencial nas eleições de 2018. Aqui, nada sugere que ele mudaria suas posições em torno  último pleito, quando acusou alguns membros da agremiação de não se empenharem o suficiente para a sua derrota. Na realidade, não apenas não ajudaram, mas atrapalharam. O mesmo se aplica aos processos movidos pelo ex-candidato contra próceres socialistas locais, que, de acordo com a imprensa, teria sido aconselhado a desistir. 

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