pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Num ato ousado, Fernando Bezerra Coelho dribla as indecisões do PSB no Estado.
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sexta-feira, 13 de maio de 2016

Num ato ousado, Fernando Bezerra Coelho dribla as indecisões do PSB no Estado.




O ex-governador Eduardo Campos deu sucessivas "rasteiras" no grupo político do partido que comandava, o PSB. João Lyra, que assumiu interinamente o Governo do Estado - quando Eduardo afastou-se para candidatar-se à Presidência da República - desejava ver seu nome referendado nas eleições majoritárias de 2014, que elegeu Paulo Câmara(PSB) para dirigir os destinos do Estado. Não havia dúvidas de que João Lyra, assim como outros postulantes do staff "político', reuniam condições de pleitear o cargo. O governador, no entanto, optou por prestigiar seus quadros técnicos, escolhendo Paulo Câmara, assim como já havia feito em relação a Geraldo Júlio, escolhido para disputar a Prefeitura da Cidade do Recife. 

O hoje senador Fernando Bezerra Coelho(PSB), por mais de uma vez, também viu seus pleitos negados pelo ex-governador Eduardo Campos, que comandava o partido com mão de ferro. Resiliente, Eduardo não o deixou totalmente "desabrigado". Assumiu o Ministério da Integração sob os auspícios do partido, assim como uma cadeira de senador da República. Mas, a rigor, o que se comentava nos bastidores é que ele nunca se sentiu contemplado com essas compensações. No Governo Paulo Câmara, FBC também teve alguns dos seus pleitos negados, gerando uma animosidade entre ambos. 

Na atual conjuntura política, o PSB viveu um grande dilema, no que concerne às manobras golpistas no sentido de afastar a presidente Dilma Rousseff da Presidência da República. Manteve uma posição sempre muito vacilante sobre o assunto. Fizemos até uma postagem a respeito disso, observando as críticas dos seus membros mais autênticos e históricos sobre o tema impeachment. Eis que, ao apagar das luzes do anúncio do ministério Temer, FBC consegue emplacar o nome do filho para a pasta de Minas e Energia. Dizem que correndo numa raia própria, sem o aval do partido e, muito menos, dos seus desafetos da província que não gostaram nem um pouco da ousadia. 

Pensou-se, a princípio, que Fernandinho poderia ir para o Ministério da Integração, seguindo os passos do pai. Mas, a rigor, Minas e Energia, segundo avaliação do clã Coelho, é um ministério de bom tamanho, pois a CHESF está subordinada a ele. De quebra, FBC até teria se oferecido para a liderança do Governo Temer no Senado Federal. Não creio que ele seja o nome escolhido, mas, em todo caso, seu prestígio está em alta. De certa forma "arengados" vai ser curioso observar como será a relação desse ministério com o Governo Paulo Câmara(PSB). Não foram as vezes em que advertimos por aqui para ficarem atentos à vingança dessas raposas.  

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