pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Ibsen Pinheiro acompanha os pares, mas, acreditem, a contragosto.
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segunda-feira, 28 de março de 2016

Ibsen Pinheiro acompanha os pares, mas, acreditem, a contragosto.




Não faz muito tempo, publicamos aqui no blog uma entrevista com o hoje Deputado Estadual pelo PMDB do Rio Grande do Sul, Ibsen Pinheiro. Naquela entrevista, Ibsen Pinheiro deixava claro que não havia uma razão jurídica, que justificasse o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em certo momento da entrevista, ele lembra que, no caso de Collor, existia o que ele tratou como "materialidade" de um ilícito, como o tal Fiat Elba. Contra Dilma pesa apenas as tão propaladas pedaladas fiscais, muitas delas assinadas pelo vice Michel Temer, como informa o ex-governador Ciro Gomes. Ademais, se o mesmo rigor fosse aplicado aos demais gestores públicos brasileiros, estaríamos diante de uma situação calamitosa, com o caos instaurado na máquina pública. 

Nosso conceito de Ibsen é um conceito muito bom, sobretudo depois que ficou provado a injustiça que lhes foi imposta por uma capa da revista Veja, que o jogou, injustamente, no lodaçal do escândalo do Anões do Orçamento, o que lhes custou o mandato e a Presidência da Câmara dos Deputados. Por questões de logística, mesmo tendo checado tratar-se de um grave equívoco, a publicação manteve a matéria, responsável pelo "linchamento" de um inocente. Aos poucos, Ibsen retomou sua vida pública. Era suplente de deputado estadual. Eleito, Sartori (PMDB) convidou três deputados para assumirem secretarias no Governo, permitindo que Ibsen assumisse o mandato. 

O editor do blog manteve contato com Ibsen a respeito do episódio envolvendo a revista citada. Na condição de presidente do PMDB gaúcho, Ibsen deve acompanhar os companheiros que advogam a saída do partido do Governo da Presidente Dilma Rousseff, em reunião programada para amanhã, dia 29. Pessoalmente, a julgar pela entrevista concedida, acredito que ele não propugne dessa posição, mas o PMDB gaúcho é um dos mais enfáticos a defender a saída. Por falar em Ibsen, o seu nome não consta da lista dos 41 deputados gaúchos listados pelo departamento de propinas da Construtora Odebrecht. Fiquei sabendo há pouco que o juiz Sérgio Moro mandou a encrenca com a essa tal lista para o STF. Tem peixe graúdo na rede.  


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