pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: A polêmica em torno do Parque Estadual Marinho de Lagoa Vermelha
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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

A polêmica em torno do Parque Estadual Marinho de Lagoa Vermelha





Na atual conjuntura, assuntos polêmicos é o que não faltam. Mas, precisamente no Estado da Paraíba, nos últimos dias, certamente, o disciplinamento ou a reordenação do uso do Parque Estadual Marinho de Areia Vermelha ganhou todos os rankings, superando, inclusive, outros temas, como a crise de abastecimento de combustível e as movimentações na capital em torno das próximas eleições municipais de 2016. As autoridade estaduais, depois de décadas de descaso com aquele parque marinho - permitindo a presença de comerciantes na área, com montagem de barracas e venda de todos os tipos de alimentos - finalmente, parece ter percebido a gravidade do problema, que compromete, segundo eles mesmo, a galinha dos ovos de ouro do Estado da Paraíba, algo que poderia, em certa medida, ser comparada à Ilha de Fernando de Noronha, no Estado de Pernambuco. 

O parque possui uma área de 230 hectares, foi criado pelo decreto lei nº 21.263, de 28 de agosto de 2000 e fica localizado nas imediações da Praia de Camboinha, no município de Cabedelo. A princípio, a ideia seria preservar o ecossistema, a coroa, os recifes de corais, a flora e a fauna marinha. Como as boas intenções, quando não acompanhadas de ações concretas, ficam apenas no plano das boas intenções, o Parque Estadual Marinho de Lagoa Vermelha, infelizmente, já comprometeu 70% daquilo que deveria ser preservado. A polêmica em torno do assunto, além da população, envolveu uma guerra de liminares entre o judiciário - acionado por uma associação que congrega os comerciantes - e as autoridades ambientais do Estado. 

Num dia, a presença dos comerciantes era permitida. No outro, revogada através de uma nova liminar. O fato gerou uma manifestação da associação dos magistrados do Estado, depois das polêmicas declarações do secretário de turismo de Cabedelo, argumentando que os juízes estavam revogando as liminares sem o conhecimento de causa, ou seja, a necessidade premente de preservação ambiental daquele espaço. Em nossa modesta opinião, o Estado demorou bastante para tomar as medidas necessárias que garantissem a preservação daquele ecossistema. Procedimentos semelhantes devem ser adotados ali em Picãozinho, na praia de Tambaú.

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