pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Tijolinho do Jolugue: Servidores do Executivo e Governo Federal próximos a um acordo sobre percentuais de aumento. Que acordo?
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sábado, 5 de setembro de 2015

Tijolinho do Jolugue: Servidores do Executivo e Governo Federal próximos a um acordo sobre percentuais de aumento. Que acordo?




Temos acompanhado as negociações salariais entre a categoria dos Servidores Púbicos do Executivo e o Governo Federal. Existem algumas categorias que já estão paradas, como securitários, algumas universidades federias, entre outras. Até recentemente, o Governo manteve, intransigentemente, a proposta de conceder um percentual de 21%, divididos em 04 parcelas, escalonadas nos anos de 2016, 2017, 2018 e 2019. A proposta está muito distante de atender as demandas de defasagem salarial sofrida pela categoria, ao longo dos últimos anos, mas o momento é bastante delicado, tanto no aspecto econômico, quanto político. Um momento que exige muita prudência e moderação. As finanças públicas, em todas as esferas, estão bastante fragilizadas. Até entendo a insatisfação de alguns, mas talvez não fosse mesmo o momento para uma radicalização. 

Agora, é preciso ter os pés no chão e também não alardear uma vitória de Pirro como uma grande conquista da categoria, como parece ser a intenção da CONDSEF, ao anunciar que o Governo Federal, finalmente, foi dobrado, cedeu e apresentou uma contra-proposta, que não fica clara nem nos números anunciados. E olha que números são números. A federação que representa boa parte dos servidores do Executivo Federal anunciou que o Governo está propondo reduzir para dois o prazo de escalonamento de concessão do reajuste das categorias, ou seja, de 04 para dois anos, a começar com o índice de 10,8%, divididos em duas vezes, 5,5% em 2016 e 5,0 em 2017. Para começo de conversa, se você somar os dois percentuais isso chega a 10,5% e não a 10,8%. Ademais, para onde foram os outros 10%, que complementaria o índice de 21%? Confesso que fiquei sem entender. Alguém precisa desenhar isso para mim. Se a proposta é reduzir os prazos para dois anos, nãos seria mais plausível 11% em 2016 e 10% em 2017?  

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