pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Tijolinho do Jolugue: PSB apoia o golpe contra Dilma. Qual a surpresa?
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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Tijolinho do Jolugue: PSB apoia o golpe contra Dilma. Qual a surpresa?




Não entendo porque algumas pessoas ainda se surpreenderam com a atitude dos dirigentes do PSB no sentido de apoiarem um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Outro dia escrevíamos uma postagem perguntando o que atores políticos como Roberto Amaral e Luíza Erundina ainda faziam nessa agremiação política, hoje bastante descaracterizada em termos de alinhamento ideológico com o campo de esquerda. Em seu projeto de tornar-se presidente da República, o ex-governador Eduardo Campos foi o grande responsável pela decomposição ideológica da legenda. Basta observamos o cenário político pernambucano de hoje para compreendermos isso.

Aqui ele "juntou" atores políticos de um quadrante ideológico ao outro. Desde alunos aplicados, da primeira fila do macielismo - da fina flor do tradicionalismo oligárquico do Estado - até aos "comunistas" do PCdoB. O comando da Secretaria de Cultura do Estado traduz um bom exemplo do que estamos falando. As alianças políticas entre o PSB e o PSDB, em vários Estados da Federação, ocorrem desde tempos remotos. Em certos contextos, as conversas com setores do PMDB também prosperam bastante, como é o caso de Pernambuco. De forma que seria pouco provável que eles seguissem a orientação do princípio da legalidade, do respeito constitucional a um mandato obtido com a vitória nas urnas, dentro dos parâmetros e uma democracia representativa. 

Isso apenas seria possível na época em que um homem com a estatura política do Dr. Miguel Arraes comandava a legenda. Vão longe aqueles tempos em que o filósofo Walteir Silva dirigia o partido no Estado. Quando Lula se sentiu "acossado" pelos urubus voando de costa, na época em que explodiu o escândalo do Mensalão, Arraes foi uma das principais vozes políticas a emprestar solidariedade ao presidente. Grato, quando o neto Eduardo Campos assumiu o Governo do Estado, não faltou apoio do Planalto à sua gestão. 25% dos recursos do PAC foram destinados ao Estado de Pernambuco. 

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