pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Tijolinho do Jolugue: O "cozido" azedou para o prefeito Geraldo Júlio
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domingo, 23 de agosto de 2015

Tijolinho do Jolugue: O "cozido" azedou para o prefeito Geraldo Júlio




O prefeito do Recife, Geraldo Júlio(PSB), não foi ao cozidão oferecido pelo Deputado Federal Jarbas Vasconcelos(PMDB), neste sábado, dia 22 de agosto. Como bem observou a blogueira Noélia Brito, estavam presentes atores políticos que deverão fortalecer o partido nas próximas eleições municipais, como o Deputado Estadual Ricardo Costa, que deverá candidatar-se às próximas eleições municipais para a Prefeitura de Olinda, em 2016. O "cozidão", então, numa primeira leitura, teria como objetivo a estratégia traçada no encontro estadual da legenda, ocorrido até recentemente, ou seja, fortalecer o partido na capital, região metropolitana e interior. Nos últimos dias, tem se especulado bastante sobre uma eventual movimentação do grupo de Jarbas Vasconcelos no sentido de viabilizar sua candidatura às eleições municipais recifenses de 2016.

Jarbas vem jogando em várias frentes e isso pode turvar ou confundir as análises. Por vezes, o propósito é este mesmo: confundir. Aqui convém separar muito bem os ingredientes desses cozidos, evitando que o pirão da análise entorne. Uma versão do 'cozidão" também é oferecida em Brasília, confirmando que ele jogará suas fichas, dependendo das oportunidades, tanto na província quanto no plano nacional. Existe um claro vácuo de liderança política no Estado, deixado com a morte do ex-governador Eduardo Campos. Uma raposa política com a experiência e a capilaridade de Jarbas, certamente, se assanharia em ocupar esse espaço. 

Não se constituiria nenhuma surpresa se ele estiver se movimentando nessa direção. Aqui houve um processo de "eduardolização" da política. O ex-governador deixou muitas viúvas, dentro e fora das hostes socialistas. Paulo Câmara e Geraldo Júlio são técnicos que, circunstancialmente, assumiram o leme político do Estado e da capital. Daqui não se espere grandes coisas não. Um papo com Jarbas poderia ajudar a entender melhor essas suas movimentações. Com a possibilidade real de um afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha(PMDB), o nome de Jarbas passou a ser cotado como um provável substituto. 

O problema aqui são os possíveis acordos firmados com os seus apoiadores, todos indicando que ele chagaria ao cargo com o compromisso de pedir o afastamento da presidente Dilma Rousseff. Aliás, Raul Henry, um fiel escudeiro, já declarou pelos jornais que Dilma, num ato de grandeza, deveria renunciar ao cargo. Dilma Rousseff nunca mais teve algum sossego com essa gente. O mercado, setores da mídia golpista, políticos mais sensatos já desistiram dessa aventura golpista, mas há ainda quem a alimente nos bastidores. Três lances, neste último final de semana, conforme já discutimos aqui no blog, mostram que os conspiradores ainda estão ativos.    

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