pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Efeito coxinha: os achacadores pedem a cabeça de Cid Gomes. Dilma entrega.
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quarta-feira, 18 de março de 2015

Efeito coxinha: os achacadores pedem a cabeça de Cid Gomes. Dilma entrega.


Não havia uma grande expectativa sobre como seria a gestão de Cid Gomes no Ministério da Educação. Reunia todos os ingredientes de uma gestão burocráticas, sem muitas novidades no horizonte. A composição dos primeiros nomes de sua equipe, aliás, indicava o fortalecimento dos reformadores empresarias da educação, conforme alertamos em artigo. Uma tendência que preocupava os setores mais progressistas da educação. O grande problema, porém, é que o PT, com este gesto, passava o recibo de que a educação, infelizmente, deixava de ser uma área estratégica do seu Governo. Numa outra vertente, quiçá observando o vácuo de articuladores políticos do Governo Dilma, Cid parece ter se estimulado a entrar nesse meio de campo. Não existe vácuo de poder, já nos ensinavam os grandes estudiosos do assunto. Cid bateu pesado no pessoa da Câmara dos Deputados. Afirmou que ali existiam, pelo menos, uns 300 achacadores. Os Ferreiras Gomes, definitivamente, não tem papas na língua. São muito sinceros e a sinceridade desmedida, não raro, traz sérios problemas. Convocado a se explicar, reafirmou sua convicção sobre os ilustres parlamentares, estes mesmos que pediram sua cabeça à presidente Dilma Rousseff. As coisas estão feias lá por Brasilia. Foi o próprio presidente da Casa, Eduardo Cunha, quem anunciou a saída do ministro da Educação. Se estivéssemos num regime parlamentarista, ele seria o nosso primeiro-ministro. A questão é que não estamos. Quem demite ministro é a presidente da República. Ou será que não?
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