pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Tijolinho do Jolugue: Uma relação perigosa entre o Governo do Estado e o TCE
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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Tijolinho do Jolugue: Uma relação perigosa entre o Governo do Estado e o TCE




Já comentamos sobre isso aqui antes, mas torna-se inevitável voltarmos ao assunto. A relação entre os neo-socialistas locais e o Tribunal de Contas do Estado é algo que me incomoda e possivelmente deve incomodar a muita gente. Em artigo analisando o Governo do Estado, o professor Michel Zaidan, com muita propriedade, informa que esse fato caracteriza o próprio perfil da gestão pública pernambucana nos governos neo-socialistas. É, antes de tudo, uma prática de corte nada republicano. Vários técnicos daquele órgão integram a gestão estadual, assim como a gestão da capital, a começar pelo próprio Geraldo Júlio, que chegou a cometer aquela lambança de acumular os dois salários, a partir de um precedente na legislação municipal. Podia ser até legal, mas saltava aos olhos a imoralidade. Tanto é assim que ele acabou por renunciar aos seus proventos de técnico daquele órgão. Não faz muito tempo, as contas da Secretaria Municipal de Educação do Recife foram rejeitadas por aquele e órgão. Como era previsível, isso causou um enorme transtorno junto ao alunado, com a impossibilidade de recebimento, inclusive, do fardamento. Logo em seguida, um técnico do TCE passou a gerir aquela secretaria. Curioso, não? Ninguém, em sua sã consciência, poderia imaginar que a gestão do senhor Paulo Câmara - que se inicia no próximo ano - pudesse trazer alguma novidade em relação aos governos anteriores, do seu padrinho político. Longe disso. Por outro lado, essa relação entre o Governo do Estado e o TCE não nos parece algo, digamos assim, suficientemente transparente. O danado é que, quando postamos algo a esse respeito, alguém se antecipou em informar que a "recíproca é verdadeira", ou seja, há alguns nomes do staff neo-socialista estadual naquele órgão de fiscalização das contas públicas e não são aqueles nomes já conhecidos, figuras de proa do neo-socialismo tupiniquim. Pois bem. Não se poderia esperar de Paulo Câmara, ele mesmo um técnico do TCE, produzisse mudanças significativas na condução do Governo Estadual. Não foi eleito para isso. É o homem da continuidade. Mas seria bastante razoável que ele ponderasse sobre possíveis equívocos na condução da máquina pública estadual, minimizando as fontes de arestas e desgastes com a população. Poderia ser uma marca pessoal de sua gestão, já que ele se encontra engessado por alguns constrangimentos. Hoje, ao ler os jornais locais, para nosso espanto, somos informados de que o futuro governador seguirá os mesmos critérios na escolha do seu secretariado, inclusive, ampliando essa parceria com servidores daquele órgão. Governador, isso não fica bem.

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