pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Maranhão: O dia em que o comunista derrotou a oligarquia.
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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Maranhão: O dia em que o comunista derrotou a oligarquia.





 
É muito grave o que vem ocorrendo no Estado do Maranhão. Depois de 50 anos de controle da máquina pública pela oligarquia Sarney, fica evidente o descaso com as demandas socias da população, além dos métodos utilizados pela oligarquia para se perpetuar no poder durante essas últimas cinco décadas. Qualquer que seja o indicador social que tormarmos como referência, certamente, o Estado ocupará um espaço privilegiado nesse ranking. Pior IDH do país; um milhão de analfabetos; um dos mais baixos índices de saneamento. Um milhão e meio de pessoas sem água tratada ou esgoto; déficit habitacional; uma posição sofrível no IDEB. O oligarquia Sarney enfrenta um desgaste que seria até natural.Há problemas até mesmo dentro da própria nucleação familiar. Nessas últimas eleições, por exemplo, Roseana não poderia candidatar-se; o chefe do clã, José Sarney já sente o peso da idade; Zequinha segue numa faixa própria. O que mais nos preocupam, no entanto, são os "métodos' utilizados por uma oligarquia em decadência para não perder o controle político do Estado. O candidato do partido comunista, Flávio Dino, lidera todas as pesquisas até o momento. Esse talvez seja o momento político mais favorável para derrotar a aligarquia. Mas não pensem que eles vão entregar o poder facilmente. Os ardis para desmoralizar o candidato da oposição estão sendo milimetricamente pensados nas coxias e colocados na boca do palco, numa manobra que não conhece princípios ou escrúpulos, transformando aquelas eleições numa verdadeira batalha campal.  Conhecedores dos inimigos, a coordenação de campanha de Flávio Dino já anda veiculando uma espécie de vídeo "preventivo", com o propósito de antecipar-se ao que pode ocorrer até o dia 05 de Outubro. Em se tratando do que ocorre naquele Estado, não seria nenhum exagero. Só Deus sabe o que pode ocontecer até lá. O que não é capaz de fazer uma oligarquia acuada? Eles são capazes de tudo. Tudo mesmo. Começaram por retomar os tempos da Guerra Fria, assustando os eleitores sobre o perigo de uma república comunista maranhense. Tentaram insinuar, por todos os meios possíveis, que Flávio Dino teria essa sandice na cabeça. Numa entrevista na TV Mirante, do clã, Flávio Dino foi submetido a uma verdadeira inquisição, algo orquestrado, com perguntas sobre suas convições religiosas e coisas do gênero. Ainda bem que ele já sabia da arapuca. Se saiu muito bem. A "entrevista" como bem observou Renato Rovai, da Fórum, foi "bizarra". Flávio, no entanto, manteve-se muito sereno. Logo em seguida, em discurso, "Lobinho" chegou a insinuar que o candidato do PCdoB "comia criancinhas'. Essa manobra no sentido de desestabilizar Flávio Dino vem de longas datas.Flávio é hoje o maior inimigo da oligarquia no Estado. Por ironia do destino, segundo fui informado, o pai de Flávio já teria trabalhado para os Sarney, o que permitu que Flávio tivesse uma ótima educação formal. O PT deixou de apoiar Flávio nas eleições passadas, mas Dilma - talvez por desencargo de consciência - o convidou para trabalhar em Brasília, entregando-lhes a presidência da Embratur. As investidas da oligarquia contra o comunista começaram por aí. Mexeram os pauzinhos em Brasília e promoveram uma verdadeira devassa na prestação de contas da empresa, com o propósito de prejudicá-lo. Não encontraram nada que comprometesse a gestão de Flávio. A rigor, quem anda com as mãos sujas, a julgar pelas denúncias de Paulo Roberto, é o Lobo pai e o Lobo filho. São eles que têm que se explicar  sobre as denúncias de recebimento de propinas em transações da estatal. Flávio perdeu um filho com 13 anos de idade, de forma trágica. Marcelo Dino era o nome dele. À época postamos algumas matérias no blog sobre o assunto. O adoslescente foi acometido de uma crise de asma, socorrido ao hospital, não resistiu. Segundo verificou-se mais tarde, teria ocorrido uma negligência médica em relação ao caso. O hospital, inclusive, foi penalisado. Pois muito bem. No último dia dos pais, seus adversários políticos espalharam pelas redes sociais a informação de que Flávio Dino seria o responsável pela morte do garoto. Há limites? Não há. A última(?) diz respeito à crise instaurada no sistema carcerário do Estado, sobretudo a partir dos presídios de Predinhas. A situação ali é caótica, obrigando até mesmo organismos internacionais a exigirem providências do Governo de Roseana Sarney. O quadro fugiu totalmente ao controle do aparelho de Estado. O Governo Federal já enviou tropas para ajudar no combate à violência, mas os chefes de facções espalham o terror e o pânico pelo Maranhão, através de rebeliões, assassinatos, incêndios de ônibus etc. Segundo a governadora, a violência cresceu porque o Estado ficou rico. Rico de miséria, segundo um amigo nosso que reside na região.Mas isso já daria panos suficentes para nossa discussão. São os chefes de facções quem, na realidade, dão as cartas, transformando o sistema carcerário num verdadeiro caos. Ordenam assassinatos, espacam, matam, degolam. Alguém precisa avisar a essa senhora para ela parar de fazer elocubrações e tomar consciência de que o Estado é responsável pela integridade física dos indivíduos que cumprem pena. A questão seria saber o que estaria por trás desse "desgoverno", dessa situação de crise institucional. A princípio pensou-se que a monobra seria alegar que o Estado não teria condições de realizar as eleições de Outubro próximo. Talvez desse mais tempo ao clã de reagimentar-se. Agora, no entanto, torna-se mais nítida a manobra, ou seja, tantar impingir ao Flávio Dino a responsabilização pelos caos que se instalou no Estado. Ora, Flávio Dino nunca foi governo. No entanto, num Estado com um milhão e meio de analfabetos, com a licença poética aos nossos leitores, se espalharem a notícia de que o Flávio tem duas bilolas não duvido nada que a população saia espalhando essa fantasia sem sequer ter dormido com o caboclo. Apesar da brincadeira, o problema, de fato, é muito sério. Hoje, 21, em razão da violência, os ônibus devem parar a partir das 15:00 horas. Em meio ao caos, um alento, pelo último IBOPE, Flávio 42%, Lobão 27%.

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