pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: O pragmatismo de Lula nas eleições paulistas
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domingo, 15 de junho de 2014

O pragmatismo de Lula nas eleições paulistas

A presidente Dilma Rousseff resolveu cancelar sua presença na Convenção Estadual do PT Paulista, que homologou a candidatura do ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao Governo Paulista. São Paulo é uma praça hostil, mas estratégica para os planos eleitorais do Partido dos Trabalhadores. Ali, aliada a uma série de circunstâncias políticas favoráveis, os tucanos montaram uma estaca difícil de ser removida. Parcela significativa do eleitorado - formado uma classe média reacionária e conservadora - engrossam o respaldo aos governos tucanos, apesar das dificuldades da gestão. Não se conhecem protestos contra a falta de água ou contra as denúncias de malversação dos recursos públicos. Os tucanos têm uma base eleitoral sólida naquela Estado da Federação, o maior colégio eleitoral do país. Possuidor de um faro político apurado, faz algum tempo que Lula manobra para quebrar essa hegemonia, escalando "menudos" petistas para a missão, como ocorreu com Fernando Haddad. Agora é a vez do seu ex-ministro, Alexandre Padilha. Lula é um político bastante pragmático. Já na década de 80 - quando o PT era um partido bastante orientado ideologicamente - ele afirmaria que "não importa a cor do voto, desde que ele caia na urna". Com Padilha ocorre uma coisa parecida. Voltando de uma viagem do exterior, alguém quis saber porque suas preferências recaiam sobre Padilha. Ele teria respondido: Ele é muito parecido com os tucanos.

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